A família de Aline Barreto da Silva, de 33 anos, morta no último domingo (14) em Ribas do Rio Pardo, afirma que a vítima não recebeu atendimento policial quando pediu ajuda horas antes de ser atacada pelo ex-marido. A denúncia foi feita por Bruna Barreto, irmã de Aline, em conversa com o Campo Grande News.
Aline Barreto da Silva, 33 anos, foi morta pelo ex-marido em Ribas do Rio Pardo no último domingo (14). A família alega que a vítima não recebeu atendimento policial quando solicitou ajuda horas antes do ataque, sendo socorrida pelos próprios pais após ser ferida.O caso, investigado como feminicídio, envolve Marcelo Augusto Vinciguerra, com quem Aline foi casada por 11 anos. Segundo a irmã da vítima, o histórico de agressões e perseguições era recorrente, mesmo após a separação. Este é o 39º feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul em 2025.
Segundo Bruna, foram os próprios pais que encontraram a filha ferida e a levaram ao hospital. “Meus pais que a encontraram e levaram ela para o hospital. A polícia não foi quando ela ligou. Foi muita negligência”, afirmou.
Substituir “O caso é investigado como feminicídio” por “A polícia investiga o caso como feminicídio” para usar voz ativa.
Agressões e perseguição – De acordo com a irmã, Aline e Marcelo Augusto Vinciguerra ficaram casados por 11 anos e estavam separados havia cerca de um ano. Três dos quatro filhos da vítima são do relacionamento com o agressor.
Bruna afirma que o comportamento violento não era recente. “Ele sempre foi muito agressivo e ciumento, e ela já denunciou ele várias vezes. Que eu saiba, pelo menos três vezes ela prestou queixa”, disse.
Mesmo após o fim do relacionamento, a perseguição teria continuado. “Depois que terminaram, ele sempre perseguiu ela. As agressões aconteceram tanto durante quanto depois que o relacionamento acabou”, relatou.
Ainda segundo a irmã, o ataque aconteceu na residência de Aline. “Onde ela morreu era a casa dela”, afirmou Bruna, reforçando que a vítima já vivia separada do agressor.
Aline chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O ex-marido foi preso em flagrante e o caso segue sob investigação da Polícia Civil.
Mais uma – A morte de Aline é o 39º caso de feminicídio registrado em Mato Grosso do Sul em 2025. O número já coloca este ano como o terceiro mais violento desde a criação da Lei do Feminicídio, em 2015, atrás apenas de 2020 e 2022.
A reportagem procurou a Polícia Militar para comentar a denúncia feita pela família sobre o atendimento após o pedido de socorro e aguarda retorno para melhores esclarecimentos.
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