Mulher comprou veículo em setembro deste ano e busca apoio jurídico para ser ressarcida
Durante um temporal em Campo Grande, uma árvore desabou sobre um veículo estacionado na Rua Eduardo Santos Pereira, no Centro da cidade. O incidente ocorreu por volta das 22h de ontem, causando perda total do automóvel pertencente à técnica de enfermagem Cláudia Marcelo Castro Soto, de 50 anos. Moradores do local afirmam que já haviam feito diversos pedidos à prefeitura para a remoção da árvore, que apresentava galhos podres e risco de queda. O subsíndico do edifício próximo, Paulo Márcio Queiroz Moraes, relatou ter protocolado ao menos três solicitações de poda e corte, todas ignoradas pela administração municipal.
Uma árvore que já havia sido alvo de inúmeros pedidos de corte desabou sobre um carro durante o temporal da noite de ontem (8), na Rua Eduardo Santos Pereira, na esquina de um edifício, no Bairro São Francisco, em Campo Grande. O estrondo, por volta das 22h, assustou moradores e deixou prejuízo de perda total para a técnica de enfermagem Cláudia Marcelo Castro Soto, de 50 anos.
Cláudia estava trabalhando quando tudo aconteceu. Sem vaga disponível e sob forte chuva, ela estacionou o carro sob a árvore – a mesma que, segundo moradores, apresentava galhos podres e risco iminente. “Eu estava cuidando de um paciente. Não vi nada, deixei o carro lá porque não tinha lugar para estacionar e chovia muito”, contou.
Um vídeo de câmera de segurança mostra o momento em que a árvore cede e cai sobre o carro de Cláudia.
Ela ficou sabendo só depois do ocorrido, pelo marido, corretor de imóveis, porque o carro levava adesivo com seu logo. “Quando vi, já estava todo arrebentado. Deu perda total e eu ainda pagando a parcela. Não tinha nem dez dias que tínhamos colocado som no carro, mas amassou tudo, molhou tudo, acabou”, lamenta.
O veículo, comprado há pouco mais de dois meses – com entrada de uma moto e financiamento – precisou ser retirado por guincho ainda na mesma noite. Agora o casal tenta apoio jurídico para algum ressarcimento.
O subsíndico do edifício, Paulo Márcio Queiroz Moraes, afirma que há meses vem pedindo providências à prefeitura. “Já tinha pedido poda no começo do ano. A árvore ficou crescendo com galhos podres e não fui atendido. Em novembro pedi o corte total”, relata. Segundo ele, foram ao menos três solicitações ignoradas.
O zelador Paulo Pereira Corrêa, 57 anos, foi quem desceu para verificar o tumulto logo após o barulho. “Vieram os bombeiros ontem à noite e, hoje cedo, a Defesa Civil terminou de retirar o restante”, explica.
Depois do acidente, equipes do Corpo de Bombeiros passaram a madrugada cortando os galhos, o que gerou reclamações de vizinhos que não conseguiram dormir com o barulho das motosserras.
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