Filho conta que aposentadoria de Assis consta como sacada na sexta, um dia antes do corpo ser achado
“Na sexta-feira ele recebeu a aposentadoria e ele só saca em dinheiro. Alguém deve ter visto ele com esse dinheiro. Mataram meu pai”. O relato é de Anderson Ari da Silva, enfermeiro de 43 anos, filho de Assis Ari Lopes da Silva, de 73 anos. O açougueiro foi encontrado morto no Centro de Belas Artes, região central de Campo Grande, no sábado (5) com sinais de violência. O filho comenta que ele estava sumido há mais de um mês, tinha problemas com álcool e apresentava confusão mental.
O corpo de Assis Ari Lopes da Silva, de 73 anos, foi encontrado no Centro de Belas Artes, em Campo Grande, com sinais de violência, levantando suspeitas de latrocínio. Segundo o filho, Anderson Ari da Silva, o idoso havia sacado sua aposentadoria em dinheiro, o que pode ter motivado o crime. Assis, que tinha problemas com álcool e confusão mental, estava desaparecido há mais de um mês. A polícia encontrou o corpo com uma lesão na cabeça, possivelmente causada por um objeto contundente. O caso está sob investigação, sem informações sobre a autoria do crime.
O corpo de Assis Ari foi encontrado dentro do inacabado prédio localizado na Avenida Ernesto Geisel, esquina com a Rua Eça de Queiroz. Segundo relato da testemunha que acionou a polícia, o idoso estava caído no chão, com sangue no rosto e uma aparente lesão na cabeça, como se tivesse sido atingido por uma pancada.
Nenhuma arma foi encontrada no local e ainda não há informações sobre a autoria do crime.

Anderson conta que o pai era trabalhador desde criança. Tinha problemas com bebidas desde a juventude, já tinha realizado tratamento, porém voltava ao vício. “Meu pai passou a fugir de casa, não aceitava regras. A gente dizia que ele não podia sair, não podia andar com dinheiro, que ele estava esquecendo das coisas”, declara o filho de Assis em seu velório.
Assis começou a fugir de sua residência e ser procurado pelos familiares na rua, desta vez ele ficou desaparecido por mais de 30 dias. “Na última sexta-feira (4) gravaram um vídeo dele na Ernesto Geisel, eu até fui lá procurar, mas não encontrei”, relata o filho. “Mataram ele por causa do dinheiro. Como ele tem 73 anos não conseguiu lutar e aconteceu essa fatalidade”. A esposa estava no velório, mas não quis dar entrevista porque estava muito abalada.
Equipes da Polícia Civil encontraram o corpo caído de barriga para cima, próxima à entrada da construção. Os peritos constataram uma lesão grave na cabeça, possivelmente causada por objeto contundente.
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