
Em Campo Grande, mais oito clínicas de estética estão sendo investigadas sob suspeita de realizar procedimentos invasivos por profissionais que não têm formação na área. A 43ª Promotoria de Justiça de Campo Grande instaurou o procedimento preparatório contra essas empresas, elevando para 45 o número de clínicas alvos desse processo.
Em Campo Grande, 45 clínicas estéticas estão sob investigação por suspeita de realizarem procedimentos invasivos sem profissionais qualificados. A 43ª Promotoria de Justiça instaurou processos contra oito novas clínicas, além das 37 já investigadas. As clínicas têm 10 dias para comprovar a habilitação dos profissionais. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul busca garantir a segurança dos consumidores e pode levar os casos à Justiça se irregularidades forem confirmadas.
Nesta semana, as oito clínicas implicadas têm endereços localizados em diferentes bairros como Chácara Cachoeira, Monte Castelo, Centro e Jardim dos Estados. No dia 24 deste mês, outras sete investigações foram abertas pela mesma promotoria, que já estava com 30 procedimentos do tipo.
As oito empresas e respectivos profissionais foram notificadas para apurar se no estabelecimento os procedimentos estéticos realizados são invasivos (privativos de médicos) e se a profissional que os realiza possui habilitação e se há respeito há segurança, saúde e vida dos consumidores.
Acessadas pela reportagem, algumas das notificações emitidas pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) dão o prazo de 10 dias para que os profissionais apresentem cópias da inscrição no CRB (Conselho Regional de Medicina).
Entre as profissionais notificadas, algumas têm a primeira formação em Farmácia e o MPMS cobra a apresentação de outras especializações, por exemplo, a pós-graduação na área de saúde estética.
O procedimento preparatório é uma etapa inicial onde o MPMS apura as supostas irregularidades. Caso as informações levantadas sobre essas oito profissionais e as empresas comprovarem os riscos implicados, a promotoria levará os casos à Justiça.
O Campo Grande News decidiu preservar os nomes das clínicas, porque os casos estão em investigação.
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